Há já uma semana e qqc atrás, postei um comentário cheio de lugares comuns sobre as minhas desilusões sobre o Natal e os sentimentos que ele trás ao de cima, considerando-os hipócritas.
Deveria ter dito antes apesar dessa hipócrisia (incontornável) é bom lembrar que as exigências da vida numa sociedade moderna nos deixam muitas vezes pouco espaço para os bons sentimentos e paz de espirito que o Natal nos traz. O casa-trabalho, trabalho-casa deixa-nos pouco tempo para nos preocuparmos com mais do que o desgaste mental que se vai acumulando. Nem sempre temos tempo para os nossos afectos, quanto mais para os expressarmos.
O Natal tradicional podemos dizer que "morreu", visto que novas tradições foram substituido as antigas radicadas (se calhar não tão) fortemente na nossa cultura e nem vou fazer referências ao consumismo.
O Natal está a associado a festa da natividade cristã, do nascimento de Jesus. Assumiu-se uma data, uma festa em familia e importámos rituais e figuras "pagãs" para nos acompanhar nesta época. A consoada (ou ceia de Natal), tem origens celtas na festa do solsticio de Inverno. Em Portugal a única refeição de Natal era o almoço, durante o qual se reunia a familia. A árvore de Natal, tem origem nas tribos germânicas e onde eram pendurados animais sacrificados em para pedir favores aos deuses. Ao longo dos séculos evoluiu para um ritual cristão conhecendo a sua forma actual, na era vitoriana. Só chegando à cultura portuguesa de natal durante o séc.XX.
Temos também o Nicolau, um Santo de origem turca que se tornou patrono de alguns países cristãos ortodoxos como a Rússia e a Grécia. A sua notoriedade começa por estar associada ao apoio às familias e em especial a crianças carênciadas. Depois veio a Coca-Cola e emigrou para os States... deu-lhe um trenó, umas renas e tornou-se o distribuidor oficial do produto de limpeza de canos mais conhecido do mundo (ainda por cima dizem que é de extratos vegetais)... triste sina...
As prendas com as quais distribuimos afectos, têm como ideia as prendas que os magos do oriente usaram para homenagearam menino (deviam tê-las deixado em casa do Brian!)... Mas foi "só" 10 dias depois do nascimento... A única coisa boa que os "nuestros hermanitos" ainda sabem fazer é separar o espitirtual do material...
Por hoje me calo!
Deveria ter dito antes apesar dessa hipócrisia (incontornável) é bom lembrar que as exigências da vida numa sociedade moderna nos deixam muitas vezes pouco espaço para os bons sentimentos e paz de espirito que o Natal nos traz. O casa-trabalho, trabalho-casa deixa-nos pouco tempo para nos preocuparmos com mais do que o desgaste mental que se vai acumulando. Nem sempre temos tempo para os nossos afectos, quanto mais para os expressarmos.
O Natal tradicional podemos dizer que "morreu", visto que novas tradições foram substituido as antigas radicadas (se calhar não tão) fortemente na nossa cultura e nem vou fazer referências ao consumismo.
O Natal está a associado a festa da natividade cristã, do nascimento de Jesus. Assumiu-se uma data, uma festa em familia e importámos rituais e figuras "pagãs" para nos acompanhar nesta época. A consoada (ou ceia de Natal), tem origens celtas na festa do solsticio de Inverno. Em Portugal a única refeição de Natal era o almoço, durante o qual se reunia a familia. A árvore de Natal, tem origem nas tribos germânicas e onde eram pendurados animais sacrificados em para pedir favores aos deuses. Ao longo dos séculos evoluiu para um ritual cristão conhecendo a sua forma actual, na era vitoriana. Só chegando à cultura portuguesa de natal durante o séc.XX.
Temos também o Nicolau, um Santo de origem turca que se tornou patrono de alguns países cristãos ortodoxos como a Rússia e a Grécia. A sua notoriedade começa por estar associada ao apoio às familias e em especial a crianças carênciadas. Depois veio a Coca-Cola e emigrou para os States... deu-lhe um trenó, umas renas e tornou-se o distribuidor oficial do produto de limpeza de canos mais conhecido do mundo (ainda por cima dizem que é de extratos vegetais)... triste sina...
As prendas com as quais distribuimos afectos, têm como ideia as prendas que os magos do oriente usaram para homenagearam menino (deviam tê-las deixado em casa do Brian!)... Mas foi "só" 10 dias depois do nascimento... A única coisa boa que os "nuestros hermanitos" ainda sabem fazer é separar o espitirtual do material...
Por hoje me calo!
3 comentários:
Na nossa sociedade, Natal é igual a consumismo.
As pessoas esquecem o verdadeiro sentido da palavra e os sentimentos que deveriam existir são substituidos por hipocrisia, grandeza.É uma época em que me canso mais do que durante o ano todo.
acabou...
finalmente!
Aproveitando o uso de lugares comuns, o Natal pode realmente ser todos os dias. Não nas prendas, mas nos afectos, e para isso TEMOS mesmo que ter tempo. E não pensar que deveríamos ter tido. Quando nos sentimos na eminencia de perder alguém que amamos muito e que ainda temos oportunidade para dizer "gosto de ti" mais uma vez, começamos a sentir que é sempre Natal.
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