sexta-feira, maio 25, 2007

Cansado... ou muito cansado?...

... ou talvez apenas desiludido... talvez sinta apenas o peso da solidão, como um Buendía... os anos passam e os projectos que tinha para a minha vida fizeram-se em pó... fosse por que os projectos nem sequer eram os meus e tive perguiça de me deixar sonhar, fosse por que a pressão de prosseguir com os objectivos dos outros me deixou sem forças e capacidade de prosseguir com a vida e me deixo vogar nela como um barco à deriva à procura da liberdade e dos sonhos a que me neguei.
Sei que não tive força para ser eu... sei que nunca construí nada sózinho... sei que dei mais do que me deram até desistir... sei que as palavras magoam mais do que os gestos e que estas podem magoar alguém.
Não estou só triste, apenas só! Perdi a minha alma à tempo de mais e quiz enganar a vida a negar isso mas o peso do corpo sem a alma para o carregar é imenso. Apenas peço a alguém que é muito especial que não se deixe cair nos maus exemplos que são a minha vida...
A via da felicidade é a mais dificil... as dores que nos traz não compensam... o alcóol não te cauteriza os sentimentos apenas os torna mais dolorosos...
Talvez tivesse sido mais correcto seguir o rebanho... tu ainda estás a tempo. Não vivas a tua vida, não tenhas liberdade... segue os passos que a sociedade te dita como normais, no meio disso talvez encontres momentos de paixão, alguma felicidade... nunca o amor romântico que os 2 últimos séculos e a cultura americana tanto exacerbaram.

sexta-feira, maio 18, 2007

O Portuga...


O Portuga é, como sabemos, o "baptismo" com que os brasileiros brindaram os portugueses que para lá emigraram para lhes ensinar como se trabalha... em seguida e já no Séc XXI, torna-se um diminutivo carinhoso para designar os nossos selecionados de futebol.

Muito se tem escrito sobre o dito mas venho agora informá-los de que a net já dispõe da mais completa enciclopédia sobre o Portuga. Mais do que informações escritas esta página dispõe de algumas animações excelentes... Com muita paciência passem as páginas em O Portuga de A a Z

segunda-feira, maio 14, 2007

Os homens são todos iguais!

"O avô cavernoso
Instituiu a chuva
(...)
Vinte mil léguas de virgens vieram
Inutéis e despidas"

Zeca Afonso

Este FDS houve festa do Jazz no São Luís... muito bom, para ouvir música e encontrar amigos. A música e o ambiente fizeram que a minha mente viajasse noutras direcções... A FHM e a Maxmen vieram ajudar a arrumar ideias.
As mulheres consideram (na generalidade) que os homens são todos iguais! Mas devemos ter qqc diferente senão elas ñ escolhiam tanto... Que mecanismos funcionam nas leis da atracção?
A parte física é óbvia mas talvez tenha maior importância para os homens que para as mulheres. Fala-se muito da química... mas será que esta química não será mais do que as hormonas aos saltos?
As hormonas dos homens saltam (e bem alto!!!) com um rabo com um formato de coração, umas pernas compridas e umas mamas bem definidas. Já as mulheres precisam de um pouco mais do que uma apreciação física para as fazer saltar. Corrijam-me se estiver errado, mas para além de todos os lugares comuns, que fazem com as mulheres fujam de um homem, o que mais atrai num homem é o humor. Se soubermos provocar uma gargalhada, é melhor que um “six pack” bem definido. A mulher precisa ser acarinhada e seduzida, e isso não acontece através de objectos ou prendas, mas com rodeios em que demonstramos as nossas qualidades ou as que sabemos que as mulheres querem que tenhamos.
No entanto é na primeira abordagem que os homens são enxovalhados ou levados ao céu... Tenho dois segredos para confiar às leitoras: Brad Pit’s há poucos e cavalheiros que não pensem em “jump inside your pants” são gays. As roupas e o desmazelo de barba e cabelo contam demais... ainda que a maioria das mulheres nem sequer o admita. Se conseguirmos aldrabar na primeira fase podemos ter a oportunidade de fazer-vos rir... e quiçá surpreender.

Se estou errado corrijam-me... se vos apetecer apedrejem-me...

sexta-feira, maio 04, 2007

FDSemana de repouso e sem chaparro...


Alentejo... aquele que ainda há-de ser nosso e que nos prende em cada esquina, em cada golo de vinho, em cada paisagem até um horizonte longínquo, em cada gulosa garfada.

Talvez sejamos nós que nos deixamos conquistar.

Voltei a Évora ao fim de muitos anos para passar um FDS e tal como da primeira vez esqueci-me do rolo na
máquina, felizmente hoje em dia já vêem com cartões de memória, pelo que pude registar a minha passagem por lá. O dia estava bom, as migas de espargos e o vinho n' O Garfo também.

A sabedoria popular alentejana, espalhada pelas paredes da cidade, retratam ainda o humor alentejano como uma religião ou forma de estar na vida.

Como budistas, que não são, mantêm um espírito pacato no meio de uma enorme necessidade de se exprimirem, com as suas "bárbaras" amplitudes térmicas. Um verão escaldante e um inverno gelado, fazem de Évora uma cidade especial.

O passeio de domingo, teve Estremoz como palco. Terra lindíssima, com habitantes pouco alentejanos, arrogantes e mal encarados que nem no posto de turismo se mostram capazes de um sorriso mas sim "devias ter fechado a porta" logo após a entrada de cliente... É mau!

No entanto conseguimos manter o sorriso alarve e salivar à procura de restaurantes com nomes tão típicos como "A Patanisca" ou "Pichanegra", por ruas com nomes igualmente caricatos.

A comida era excelente mas mantive-me na cerveja... uma variante.

Vila Viçosa foi a paragem seguinte, consegui ficar aflito da pata partida.

Jantei num restaurante junto a Montemor o Novo, com esperança (que é verde) de o Sporting conseguir enganar o árbitro durante 90 mins. Fica a próxima...