sexta-feira, junho 29, 2007


Hoje eu tenho asas nos pés
só me apetece dançar
há tentas caras bonitas
tantas mãos a acenar
eu sou um balão colorido e mágico
- bom dia!

Ontem já passou
amanhã pode ser bom
mas hoje é o melhor dia que há
nem preciso de fé
eu felizmente não preciso de nada
- bom dia!

Hoje eu sou um homem contente
ao serviço do amor
sou o próprio sonho
e desconheço a dor
eu sou o vagabundo mais feliz que existe
- bom dia!

Hoje eu sou o mais forte dos deuses
mais cretino que a morte
estou por cima da queda
mais seguro que a sorte
eu sou o universo inteiro a sorrir
- bom dia!

Jorge Palma - Bom dia


Alguém disse que a vida é o que fazemos do tempo que nos é permitido para a viver (talvez um hobbit ou um qq vampiro, dos mundos fantásticos que me habituei a ler). Muitas vezes me lamuriei por aqui, sendo injusto comigo e com as pessoas que me apoiam, apoiaram e que estiveram comigo. O balanço é positivo... mesmo muito positivo. Tive e tenho a sorte de puder dizer que fui amado... mesmo muito. É com tristeza que digo que nem sempre correspondi como as pessoas mereciam.

Posso dizer que mesmo não atingindo todos os objectivos que me propus, sorrio ao pensar nas amigas e amigos que fiz. Posso dizer que tive e tenho mais sorte que muitos. Mas talvez seja mais fácil ser amado do que amar.
Em resposta a um comment que me foi deixado há pouco tempo, diria que o nosso tempo de criança traz-nos experiências que não devem ser revividas mas que nos dão experiência para continuarmos a ter esse espirito, que não deve ser esquecido mas alimentado.

segunda-feira, junho 25, 2007

Atrasos postáveis...


No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de cor
Por gente que sofreu por não ter ninguém
Jorge Palma - Bairro do Amor

Espero que possam perdoar a prolongada ausência, durante a qual tanto ficou por dizer ou referir.
Posso dizer que assisti a um concerto de piano, no mais improvável dos lugares: uma farmácia. Entre calicida e preservativos, uns copos de de vodka e um gin tónico manhoso, um efiminado declamador tentou acompanhar a pianista com uma sonoridade que fazia lembrar a "Amélie". Tudo isto junto às ruínas do Conde Barão.
Riam-se mas o promenor seguinte tem o seu quê de piada ou loucura: esqueci-me das férias que tinha marcadas para o inicio deste mês.
Mais assuntos a recuperar, na noite de 12 para 13 tivemos o desfile de condidatos à presidência da CML, à qual foi dada tanta importância que da tradição ninguem deu conta. Além disso, um aeroporto internacional e estacionamentos têm mais importância que que o bem estar dos Lisboetas e os fatos pirosos do desfile de bairros da capital.
A Maddie tá morta: informem a PJ... quanto à localização do corpo: quero lá saber!
A RTP esqueceu-se do serviço público que devia prestar e deixou de nos bafejar o fds com as cores e emotividade da F1... racismo puro, pela primeira vez temos um preto a conduzir em GPs além de que está no comando do campeonato. Acuso a RTP de estar filiada no PNR.
BTT, pouco se vê e só no canal 2... será que falaram das 24H de Monsanto ou do Transportugal em BTT de Bragança a Sagres? Atravessar a ponte e levar uma bike para casa isso sim é mediático...
Muita resmunguice e pouco sumo... tou velho!
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sexta-feira, junho 01, 2007

Dia da Criança...


Pode ser falta de imaginação mas acho que todos os meus problemas se resumem ao facto de me esquecer constantemente que existe uma criança dentro de mim (para as mentes menos limpas, estou a falar do espírito mais simples de olhar o mundo), apreciando a vida como se a olhasse pela primeira vez.

Alguns dir-me-ão que talvez seja demasiado criança, para saber olhar a vida como um adulto... talvez aí esteja a tristeza de ser adulto: esquecer a importância de sentir tudo, de conhecer tudo e de viver tudo... de viver no limite, de saber correr riscos, de nos magoarmos e levantarmo-nos prontos para a queda seguinte. Atirava-me outra vez do primeiro andar e revivia toda a dolorosa experiência, partia-me novamente contra uma árvore num qq singletrack de BTT... A vida nada vale sem isso. Talvez baixe outras couraças se reaprender a viver como uma criança...


É preciso uma criança para despertar esses momentos de felicidade em nós, adultos de olhar baço pela desilusão. Uns olhos claros, vivos e brilhantes ainda não marcados pelas desilusões que marcam a vida dos adultos... Cheios com as ilusões das novas experiências, que são vividas com plena intensidade, sem esperar pelo amanhã.
Preciso despertar essa criança... se calhar somos muitos a precisar.