Comecei (e ainda não acabei) a ler o livro Sputnik, meu amor de um japonês com um daqueles nomes quase impronunciáveis. Conta a história de um triste triângulo cujo vértice é uma mulher... simplificando: um homem ama uma mulher que não tem o mínimo desejo sexual por ele mas que se apaixona por outra mulher que não tem a mais vaga consciência desse desejo... foi simples ou continuam suficientemente baralhados? Não me confunde minimamente o desejo (homo)sexual da jovem em causa... Apenas queria referir que os nossos desejos e as nossas paixões nem sempre são dirigidas às pessoas que sentem da mesma forma... e mesmo quando isso acontece nem sempre são as pessoas que nos fazem melhor... é fácil, no entanto acomodarmo-nos ao que outros sentem por nós, mesmo sem partilharmos esses mesmos sentimentos...
Aprendi ainda que Sputnik significa companheiro de viagem... e o que é a vida além de uma viagem?
1 comentário:
Já voltaste?
E ainda não vi por aqui!
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