- Alemão: Glückliches Neues Jahr
- Dinamarquês: Nytar
- Espanhol:Feliz Año Nuevo
- Esperanto: Feliĉigan Novan Jaron
- Francês: Heureuse Nouvelle Année
- Galego: Feliz Aninovo
- Hebraico: Shaná Tová
- Inglês: Happy New Year
- Italiano: Felice Nuovo Anno
- Japonês: 明けましておめでとうございます(akemashite omedetou gozaimasu)
- Russo: Счастливого Нового Года {Schastlivogo Novogo Goda}
- Bulgaro: Честита Нова Година /Chestita Nova Godina/
- Sueco: Gott nytt år
sexta-feira, dezembro 29, 2006
વિ. ના
Frases... 005, 006 e 007 (talvez tragam algum ensinamento para 2007)
"Quem discute alegando autoridade não usa a inteligência, mas a memória."
"O amor é filho da compreensão; o amor é tanto mais veemente, quanto mais a compreensão é exata."
O Ensino em Portugal
O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992):
O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (actual):
O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase ( em vigor a partir de 2007):
O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
5ª fase (ainda em estudo pelo Ministério da Educação):
Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte... Se souberem somar podem candidatar-se Tesoureiros em Juntas de Freguesia.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Frases... 003
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Frases... 002
"O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer."
Frases... 001
"A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
Natal... acabou?
Deveria ter dito antes apesar dessa hipócrisia (incontornável) é bom lembrar que as exigências da vida numa sociedade moderna nos deixam muitas vezes pouco espaço para os bons sentimentos e paz de espirito que o Natal nos traz. O casa-trabalho, trabalho-casa deixa-nos pouco tempo para nos preocuparmos com mais do que o desgaste mental que se vai acumulando. Nem sempre temos tempo para os nossos afectos, quanto mais para os expressarmos.
O Natal tradicional podemos dizer que "morreu", visto que novas tradições foram substituido as antigas radicadas (se calhar não tão) fortemente na nossa cultura e nem vou fazer referências ao consumismo.
O Natal está a associado a festa da natividade cristã, do nascimento de Jesus. Assumiu-se uma data, uma festa em familia e importámos rituais e figuras "pagãs" para nos acompanhar nesta época. A consoada (ou ceia de Natal), tem origens celtas na festa do solsticio de Inverno. Em Portugal a única refeição de Natal era o almoço, durante o qual se reunia a familia. A árvore de Natal, tem origem nas tribos germânicas e onde eram pendurados animais sacrificados em para pedir favores aos deuses. Ao longo dos séculos evoluiu para um ritual cristão conhecendo a sua forma actual, na era vitoriana. Só chegando à cultura portuguesa de natal durante o séc.XX.
Temos também o Nicolau, um Santo de origem turca que se tornou patrono de alguns países cristãos ortodoxos como a Rússia e a Grécia. A sua notoriedade começa por estar associada ao apoio às familias e em especial a crianças carênciadas. Depois veio a Coca-Cola e emigrou para os States... deu-lhe um trenó, umas renas e tornou-se o distribuidor oficial do produto de limpeza de canos mais conhecido do mundo (ainda por cima dizem que é de extratos vegetais)... triste sina...
As prendas com as quais distribuimos afectos, têm como ideia as prendas que os magos do oriente usaram para homenagearam menino (deviam tê-las deixado em casa do Brian!)... Mas foi "só" 10 dias depois do nascimento... A única coisa boa que os "nuestros hermanitos" ainda sabem fazer é separar o espitirtual do material...
Por hoje me calo!
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Coração sem imagens
Sem ti para que me servem
as imagens?
Preciso habituar-me
a substituir-te
pelo vento,
que está em toda a parte
e cuja direcção
é igualmente passageira
e verídica.
Preciso habituar-me ao eco dos teus passos
numa casa deserta,
ao trémulo vigor de todos os teus gestos
invisíveis,
à canção que tu cantas e que mais ninguém ouve
a não ser eu.
Serei feliz sem as imagens.
As imagens não dão
felicidade a ninguém.
Era mais difícil perder-te,
e, no entanto, perdi-te.
Era mais difícil inventar-te,
e eu te inventei.
Posso passar sem as imagens
assim como posso
passar sem ti.
E hei-de ser feliz ainda que
isso não seja ser feliz.
PABLO NERUDA
Conversas...
- Horrível! Não sei o que se passou!
- Porquê?... Não te deu nem um beijo?
- Sim!!!...Beijou-me tão forte! E mordeu-me os lábios com tanta força que pensei que me ia saltar o implante de colagénio!... Depois começou a acariciar-me o cabelo e soltaram-se algumas extensões que tinha.
- Não me digas que terminou aí?
- Nãooo...!! Depois agarrou-me a cara entre as mãos, até que tive que lhe pedir para parar porque estava a espalhar o botox! Além disso, as minhas pestanas postiças ficaram coladas no seu nariz.
- E não tentou mais nada?
- Sim...começou a fazer-me festas nas pernas. Tive que o travar porque me lembrei que não tinha tido tempo de fazer a depilação, e ao tentar pará-lo, saltaram-me duas unhas postiças. Depois deu-lhe um ataque de luxúria arrebatador e abraçou-me com tanta força que quase mudou a forma dos meus implantes de silicone.
- E depois o que aconteceu?
- Pôs-se a beber champanhe do meu sapato!
- Ai...que romântico!!!
- Romântico?...quase que morre ali mesmo!
- Porquê?
- Porque engoliu o corrector de joanetes e quase que sofocou!
- E depois, o que aconteceu?
- Acreditas que se foi embora???
- Cá para mim, era maricas!...
25 de Dezembro...
Entra no quarto dos pais sem bater e com os olhos enormes e ainda húmidos, a dizer apenas "O Pai Natal não veio hoje..."
Com o sol ainda envergonhado na manhã fria, os pais levantam-se para transmitir alguma calma ao pânico do menino. Com palavras meigas levam-no de volta à sala onde as luzes da árvore ainda piscam e o fundo da árvore apresenta-se ainda deserto sem o colorido das prendas.
Sempre com serenidade levam a criança à chaminé da cozinha onde as prendas se encontram espalhadas e uma caneca de leite meia bebida alegram a criança com a existência do Pai Natal...
E a magia continua...
A Sombra do Vento...
Um livro que conta a história de um livro que é sinónimo de todos os livros esquecidos... Um grande prenda para um sapatinho que goste de ler...
Obrigado pelo empréstimo...
quinta-feira, dezembro 21, 2006
O Bicho
É dificil viver com isto no meio de nós
Porque quer queira ou nao queira
Às vezes falta-me a voz
Para dizer, ta tudo bem, mano - ja passou
Quando nós os dois sabemos que ainda mal comecou
Como é que deixamos isto acontecer?
Sabiamos tao bem no que te estavas a meter
Sera que sabes o momento, o minuto, a hora?
O dia em que o mundo ruiu de dentro para fora
Da vontade de ir atras, se ao menos fosse capaz
de apanhar e matar esse diabo voraz
De uma vez por todas dar alguma paz
A quem nao a conhece
Nunca a teve e tanto a merece…
Eu gostava de ser bicho para comer o bicho que te come…
Eu só gostava de ser bicho para comer o bicho que te come
Eu gostava de ser bicho para comer o bicho que te come
Eu só gostava de ser bicho para comer o bicho que te come
Da Weasel
Nostalgias...
Acordei com os gritos estridentes do despertador. Eram já horas de me levantar e ir trabalhar. Saí da cama a resmungar com o mundo e do pato cinzento que servia de sapato de quarto ao meu pé esquerdo estar trocado com o direito, um belo ursinho castanho. Tive de fazer algumas acrobacias para fazer o meu pé esquerdo entrar no local indicado da forma descrita na etiqueta do fabricante. “De uma só vez, introduzir a ponta com os dedos e com suavidade deixar o pé escorregar, até encontrar o calcanhar envolvido”. Não quero imaginar as formas de calçar de outros, para uma etiqueta tão descritiva. Levantei-me então. Rodeei a cama para chegar à casa de banho, agarrando de passagem o peixe de borracha laranja, para não estar tão só no duche. Aparentava estar frio no exterior, visto os vidros do quarto e da casa de banho estarem embaciados.
Depois de temperar a água do duche para os 38º, entrei com o peixe, pousando-o no fundo em local onde não pudesse escorregar. Comecei por me ensaboar, observando o que peixe mudara ligeiramente de posição mas sem me preocupar porque até os peixes de borracha sabem nadar.
Acabado o duche envolvi-me num toalhão felpudo, tento secar as gotas de água que ainda me cobrem o corpo. Finda a morosa e complicada operação pousei a toalha dobrada em guardanapo, no excêntrico banco cuja origem já esqueci.
Observei-me ao espelho: tenho um corpo magro sem sombra de gordura, devido às várias horas de exercício diário. Diria que ainda tenho uma expressão agradável, escondida por trás de uma bem conservada barba de três dias. Ajeitei o olhar com um pequeno toque nas sobrancelhas, dando-me um aspecto de George Clooney. “Sim... assim ficas apetitoso...” Digo para o espelho. Permito que a minha imagem lave os dentes e despeço-me dela enquanto me visto.
Vou trabalhar! Conseguem todos imaginar a mudança de expressão que se opera ao fecharmos a porta de casa, e que nos leva ao trabalho. Saio de casa já com o olhar triste, ombros encolhidos, os nervos em franja e um andar de decidido de quem sabe para onde vai.
Todos usamos esta farda que até as crianças aprendem a usar. As pastas das responsabilidade e os olhares tristes já são transportados pelos miúdos por quem passo. Pelo menos a camisola ainda está vestida ao contrário.
Hoje, na paragem de autocarro, há uma pequena diferença. Um menina de sorriso enorme que se transmite ao vestido, que faz lembrar férias, traz a mãe pela mão. Ao entrar no autocarro, o luminoso sorriso abranda o coração de quem o vê e atenua as expressões. Com o coração leve penso ainda que devíamos voltar ao semblante de quem vai trabalhar. Quando a criança sai, sempre a levar a mãe, sinto que me leva o sorriso e parte da alegria. O meu olhar volta aos poucos ao trabalho e os gestos tornam-se outra vez mecânicos.
Chegando ao local de trabalho, cumprimento educadamente o segurança, com o habitual par de estalos. A recordação da menina traz-me a imagem de férias com sol, a camisola tê e as areiálias. O sentir-me solto e com a alma aquecida. O dia não vai ser tão diferente dos outros apenas vou lembrar da luz intensa de um sorriso de férias.
Talvez sonhe com o menino que já fui, com um sorriso semelhante aquele do autocarro.
O Natal cada vez mais próximo...
Começando pela vaga: alguém por acaso se lembrou que estamos em Dezembro e lá por termos clima ameno continua a fazer frio no inverno??? Temperaturas negativas em Bragança, na Guarda e em Vila Real são normais... Em Lisboa e Porto temperaturas abaixo dos 10º são normais... O que não é normal é nos outros países da europa as temperaturas andarem semelhantes mas isso é um problema deles...
Voltando à vaca quente... perdão Carolina, afirmo desde já que não tenho nada contras as profissões exercidas por ela no passado. Sem um percurso de vida como o dela seria dificil não chegar a primeira dama do Porto. O que não se compreende é que tal como a Clara Pinto Correia alguém a tenha convencido que sabe escrever...
Mas acho o já best seller "Eu, Carolina" é uma excelente prenda para este natal, em qq sapatinho ou meia para homenagear os nossos entes queridos. Eu próprio comprei 5 e vou substituir o Kamasutra como livro de cabeceira.
Mais... este livro já conquistou o sucesso além fronteiras e de fonte segura posso afirmar que Hollywood já comprou direitos para o filme encomendando o argumento a Quentin Tarantino. Imaginem uma Britney Spears no papel de Carolina dizendo a Danny de Vito no papel de presidente invicto dos Dragões: "Ó Jorge Nuno tenho tanto prazer contigo... deixa-me curtar-te as unhas dos pés..." seguida da clássica cena em que vemos Britney Spears/Carolina sentada na penumbra de um escritório, ordenando aos seus capangas Sylvestre Stallone e Dolph Lundgreen que espanquem com ardor o vereador de Gondomar com o Governador da Califórnia no papel... um mimo... Filme a não perder... Grande candidato a diversos oscares... Coppola roi-te de inveja...
Senão nos virmos por aki: Bom Natal
quarta-feira, dezembro 20, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
Momento Gastronómico
- Que noite linda. Hoje não vou perturbar as pobres das freiras. Vou tratá-las bem.
Levanta-se e começa a ir aos claustros.
- Bom dia, Irmã Josefa. Está com boa aparência. E a camisola que está a tricotar?
- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não!?
A Madre não gostou nada do comentário final mas continuou. No claustro seguinte repetiu:
- Bom dia Irmã Maria, que boa aparência tem hoje. E que bonito está a ficar este seu bordado.
- Obrigado, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama.
A Madre Superiora ficou furiosa mas seguiu o seu caminho.
Porém, todas as freiras respondiam o mesmo.
Assim, quando chegou à quinta freira já estava irritadíssima e saudou-a com os dentes cerrados.
- Bom dia, Irmã Leonor. Seja-me sincera. Estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?
- Sim, Madre.
- E porquê ?
- É que a senhora calçou as sandálias do Padre Estevão!...
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Já lá vão 20...
Entre elas, encontrei uma, de uma das grandes bandas portuguesas e (nas palavras de Manuel Vieira - o eterno candidato à Presidência) a pior banda do mundo, que fez já 20 anos. Durante 2 décadas, a lirica incontronável (quase tanto como o mesmo Manuel Vieira) desta banda pop-rock-cantares alentejanos-fado-satirico-portuguesa, deixou marcas tão profundas como a própria Marilú... os primeiros versos são (no mínimo) reveladores da grande importância que têm para a poesia portuguesa de final do séc. XX:
Eu sou um pobre desalmado
Sou um homem muito triste
E dá-me a impressao
Que pior do que eu nao existe
continuando com o brilhante e inesquecivel refrão:
Marilu
Diz-me se és mesmo tu
Marilu Deixa-me ir-te ao cu
intragável tanto como memorável marcando a adolescência e maioridade de tantos jovens da década de 80.
Mais ainda a recordar, o grande És Cruel de profundidade ainda hoje por alcançar... ou não:
Es cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o caniche com cordel
Es cruel
Es tarado
Pintaste o sexo cor de rebucado
No circo tu serias um achado
Es tarado
Es um porco imundo
Quando queres vais ate ao fundo
Nao sei onde vais parar
Gostando ou não parece que vieram para ficar mais uns tempos.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
O frio calor do Inverno...
O despertador tocou às 07h30, numa cinzenta manhã de Dezembro. As nuvens cor de chumbo cobrem o céu mas não chove. Levanto a preguiça que há em mim para a arrastar para um duche rápido, ainda com o com corpo a pedir mais cama, enquanto continuas languidamente a olhar as nuvens enrolada no edredon.
Acabado o duche, venho manso e com beijos tirar-te da cama. Dizes a rir que a barba faz cócegas e pica. Levantaste a tremer e até a água ferver parece enregelar-te, fazendo-te gemer primeiro de dor e depois prazer.
Enquanto te vestes com todas as dúvidas que as mulheres têm sobre o que lhes fica melhor neste dia, ponho leite e “croquetes” na tigela do gato, e faço umas tostas para o pequeno almoço.
Vou chamar-te com um beijo que provoca um meigo ronronar e uma fuga seguida de um riso baixo. Quase não falámos mas não perdemos a oportunidade para nos tocar-nos, abraçarmos sentindo o calor um do outro.
E assim se inicia mais um banal dia de inverno...
Este ano não vai haver presépio.
- O burro foi dar aulas de substituição.
- A vaca foi para o ministério.
- Nossa Senhora e S. José estão a avaliar o burro.
- Os Reis Magos lançaram uma opa sobre a manjedoura.
- Os camelos estão no governo.
- Os cordeirinhos andam tresmalhados.
- Até a estrelinha de Belém perdeu o brilho.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Devaneios sobre o Natal...
A verdade é que é uma época que nada me diz... por um lado a hipócrisia de nos preocuparmos uns com os outros atinge um pico que contrasta com todo o resto do ano. Tem a vantagem de nos lembrarmos que temos familia e amigos a quem enviar um sms a dizer que estamos vivos e sugerir um convite para jantar, café ou lanche que óbviamente não irão acontecer.
É nos impingida a obrigação de comprar prendas para demonstrarmos o nosso apreço por alguém. Porra, o apreço demonstra-se com gestos de afecto e não com uma prenda qq que custou umas dezenas ou centenas de euros. E esses gestos devem ser repetidos e demonstrados sempre que nos sentirmos motivados a fazê-lo.
Mas o objecto tornou-se mais importante que o afecto... E sem os objectos, as decorações e a comilança não há natal.
O Natal ultrapassou o conceito base de comemoração do nascimento do "salvador", tornando-se universal sendo a partilha e o afecto os pilares para um dia especial.
Aaaahhh... este discurso é só para dizer que como é costumo deixo as compras de Natal para os últimos dias...
Aaaahhh 2... a caricatura podia ser minha com o meu filho mas é de um autor de BD, Miguelanxo Prado... Pode ser uma boa prenda de Natal...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Meus amigos...
Amor e Humor Alentejano
terça-feira, dezembro 12, 2006
O quê?
Todos temos diferentes formas de olhar o mundo que nos rodeia. De forma mais atenta aos pormenores ou tendo uma maior perspectiva da big picture, esquecendo o pormenor.
Com a vida, também é assim: os nossos conceitos de saudade, felicidade e amor... são vistos como um todo esquecendo todos os particulares que formam o todo. Na realidade esses são apenas os promenores que formam a nossa vida. É na realidade a nossa auto-estima, que nos torna receptivos à saudade, ao amor e à felicidade. É a auto-estima que nos torna seres solitários numa constante procura do nosso "eu" perdido...
Estamos sós no meio de uma multidão onde sentimos pânico e sofrimento por não sentirmos bem na nossa pele... nem sempre é esta a imagem que transmitimos aos outros.
Se pelo contrário apreciarmos cada momento, vivendo-o com toda a intensidade que nos permitimos, seremos capazes de encontrar a felicidade num sorriso, num gole de vinho, na chuva que nos bate na cara, no sol que nos queima, numa conversa de café. Seremos também capazes de recordar com carinho os momentos que passamos com pessoas que neste momento não fazem parte da nossa vida. As gargalhadas que demos ao partilharmos uma critica, as bebedeiras que apanhamos e todos os bons momentos, com nostalgia mas com prazer por os termos vivido.
Vivam o momento, a vida é demasiado curta para nos agarrarmos a sofrimentos idiotas.
Vejam o todo mas debrucem-se nos pormenores...
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Yunus Vs. Bush
Numa altura de balanço de um ano que termina em breve, considerou duas personalidades como as mais marcantes neste ano. Uma pela positiva e outra pela negativa.
Comecemos pela negativa... George W. Bush, atrasado mental (e peço desculpa a todos por tão infeliz comparação), grande derrotado em todas as guerras em que se meteu e para onde arrastou todos os idiotas em alianças inclusivas, derrotado também nas negociações com Coreias do Norte e Irões. Um insignificante imbecil que ameaça destruir tudo que infelizmente tem sido a figura negativa mais marcante nos ultimos 5 anos.
Por outro lado um certo Muhammad Yunus, que anda há já 30 anos a difundir o conceito do Microcrédito, que permitiou a milhares sairem do limiar da pobreza dando inclusivé novos papeis sociais às mulheres que têm sido os principais beneficiários ao melhorar as suas condições de vida, ganha um prémio pelo reconhecimento do trabalho de uma vida.
Espero que os próximos anos tragam mais Yunus e menos Bush... Se bem que sem o Bush reduzem-se as idiotices e as Anedotas.
Bem Haja, Senhor Professor.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Joaninha (Bem-Vinda!)
o ano é 2002 e acho que já te disse a hora
o lugar é Lisboa ao pé do parque das nações
o mundo é teu, já te explico as razões e senões
deste lugar onde vieste parar sem saber como
sê bem-vinda ao jardim, eu serei o teu mordomo
eu sou o gajo do chapéu azul-bébé como tu
no meio da confusão que luta pelo teu olhar nu
não nos leves a mal mas deixaste-nos perplexos
tens vinte minutos de vida e fazes estragos complexos
com essa língua de fora e os olhitos bem rasgados
hás-de dar dores de cabeça até aos mais preparados
como o teu pai que tá histérico, vestido como um doutor
esse a quem agora tiraste toda e qualquer dor
há de stressar contigo vezes sem conta, acredita
o amor é um gajo estranho, às vezes até irrita
por isso vai-te habituando a ter muita paciência
somos todos complicados e é preciso ter experiência
para atinar neste planeta a quem chamaram Terra
sem darmos bem por isso aí vem mais uma guerra
Vivemos na tuga, um país que até é bem tranqüilo
Se me dessem a escolher não dava um vacilo
Não é perfeito nem nada que se pareça
Ainda depende de nós para que muito aconteça
O que acaba por ser porreiro porque te dá motivação
Não temos nada garantido na palma da mão
Há mesmo sítios onde a esperança quase já não existe
O que vale é que há sempre alguém que resiste
E insiste em fazer a diferença para melhor
Dá tudo por tudo com muito sangue e suor
Com tanta pressa que tiveste para cá chegar
Só posso acreditar que tenhas muito para nos dar
Pareces-me rebelde e é mesmo isso que se quer
És joaninha de nome mas já vejo uma mulher
Venha o que vier o amor é incondicional
Podes contar comigo quando tudo te parecer mal
É natural, quer dizer que não andas a dormir
Não há nada pior nesta vida do que não sentir
Queria dizer-te tanta coisa, mas ainda nem me vês
E o tempo há-de trazer todos os teus porquês
Há bocado fiz umas contas e senti-me mal
Quando tiveres dezoito eu vou ter quarenta e tal
Tenho medo de não perceber o teu mundo nessa altura
Mas o feeling que sinto não é sol de pouca dura
E por muito cota e datado que te possa parecer
Fui e sou mais janado do que gostava de ser
Por isso tá à vontade, manda vir que eu aguento
No mínimo posso tar se calhar um pouco lento
Da Weasel - Re-definições
terça-feira, dezembro 05, 2006
Mais um corno... o CORNO PRAGMÁTICO
- Por amor de Deus! - interrompeu a mulher. - Então não sabes quem pagou aquela divida no banco? E o apartamento na praia? E o carro novo?
- Por acaso foi você? - perguntou o marido, dirigindo-se ao amante.
- Fui eu mesmo! - concordou o amante.
- Então, faca o favor de se cobrir, que eu não quero ninguém constipado na minha cama.
A gang dos anões vermelhos volta a atacar...
Temos tantas decorações de natal bonitas (passem pelo Chiado e pela Av. da Liberdade) e temos de importar objectos de gosto duvidoso.
A menos que não sejam realmente decorações de natal mas minúsculos assaltantes que nos vêm buscar as melhores prendas (sabeem quais: as que gostavamos que aparecessem no sapatinho mas nunca lá estão!)
A chuva voltou e os que se aguentarem pendurados sem apanhar uma pneumonia talvez fiquem com o Sony Vayo ou com bilhetes de viagem para qq paraíso tropical, durante a passagem de ano.
Bem hajam no 1/2 da tempestade... kayaks e pagaias para todos.