Alentejo... aquele que ainda há-de ser nosso e que nos prende em cada esquina, em cada golo de vinho, em cada paisagem até um horizonte longínquo, em cada gulosa garfada.
Talvez sejamos nós que nos deixamos conquistar.
Voltei a Évora ao fim de muitos anos para passar um FDS e tal como da primeira vez esqueci-me do rolo na máquina, felizmente hoje em dia já vêem com cartões de memória, pelo que pude registar a minha passagem por lá. O dia estava bom, as migas de espargos e o vinho n' O Garfo também.
A sabedoria popular alentejana, espalhada pelas paredes da cidade, retratam ainda o humor alentejano como uma religião ou forma de estar na vida.
Como budistas, que não são, mantêm um espírito pacato no meio de uma enorme necessidade de se exprimirem, com as suas "bárbaras" amplitudes térmicas. Um verão escaldante e um inverno gelado, fazem de Évora uma cidade especial.
O passeio de domingo, teve Estremoz como palco. Terra lindíssima, com habitantes pouco alentejanos, arrogantes e mal encarados que nem no posto de turismo se mostram capazes de um sorriso mas sim "devias ter fechado a porta" logo após a entrada de cliente... É mau!
No entanto conseguimos manter o sorriso alarve e salivar à procura de restaurantes com nomes tão típicos como "A Patanisca" ou "Pichanegra", por ruas com nomes igualmente caricatos.
A comida era excelente mas mantive-me na cerveja... uma variante.
Vila Viçosa foi a paragem seguinte, consegui ficar aflito da pata partida.
Jantei num restaurante junto a Montemor o Novo, com esperança (que é verde) de o Sporting conseguir enganar o árbitro durante 90 mins. Fica a próxima...
Talvez sejamos nós que nos deixamos conquistar.
Voltei a Évora ao fim de muitos anos para passar um FDS e tal como da primeira vez esqueci-me do rolo na máquina, felizmente hoje em dia já vêem com cartões de memória, pelo que pude registar a minha passagem por lá. O dia estava bom, as migas de espargos e o vinho n' O Garfo também.
A sabedoria popular alentejana, espalhada pelas paredes da cidade, retratam ainda o humor alentejano como uma religião ou forma de estar na vida.
Como budistas, que não são, mantêm um espírito pacato no meio de uma enorme necessidade de se exprimirem, com as suas "bárbaras" amplitudes térmicas. Um verão escaldante e um inverno gelado, fazem de Évora uma cidade especial.
O passeio de domingo, teve Estremoz como palco. Terra lindíssima, com habitantes pouco alentejanos, arrogantes e mal encarados que nem no posto de turismo se mostram capazes de um sorriso mas sim "devias ter fechado a porta" logo após a entrada de cliente... É mau!
No entanto conseguimos manter o sorriso alarve e salivar à procura de restaurantes com nomes tão típicos como "A Patanisca" ou "Pichanegra", por ruas com nomes igualmente caricatos.
A comida era excelente mas mantive-me na cerveja... uma variante.
Vila Viçosa foi a paragem seguinte, consegui ficar aflito da pata partida.
Jantei num restaurante junto a Montemor o Novo, com esperança (que é verde) de o Sporting conseguir enganar o árbitro durante 90 mins. Fica a próxima...
2 comentários:
Começa a ser um clássico, "Évora sem rolo", assim com é um clássico, os bons roteiros gastronómicos por terras do Alentejo! Mas não entendi a cerveja ai pelo meio. Em terra de bons tintos vais para a cevada? Como se diz por aí "dá Deus nozes a quem não tem dentes". E tira Deus a esperança a quem grita pelo verde!
o vinho era mau no tasco e mandei-o para trás... além disso ainda tinha mts kms de estrada... ganhei juízo!
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