sexta-feira, julho 20, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
Amigalhaço do piaçaba...
Antes de começar a dissertar gostava que me explicassem como deve ser designada tão fantástica invenção. Nos dicionários não existe; piaçaba é uma palmeira (poderá ser uma associação de imagens?)... Indistintamente, o português utiliza a expressão piaçaba, piássá, piassabe, piassaba... Mulheres que nos obrigam a usar tão estranha invenção, esclareçam-me.
Ponto 2: Dissertação sobre o dito...
Temos um novo presidente da Câmara em Lisboa, com funções do dito pincel (limpar o que uns fizeram e outros cultivaram). Meninas, mandem um livro de instruções para que alguém na CML o saiba usar, que isto tudo já cheira mal. Tinha de sair uma piada infâme sobre o novo executivo da CML.
Ponto 3: Regresso às bases!
Gostava de explicar às Sras. que os homens sabem usá-lo, no entanto na sua liberdade, adquirida há já muitos séculos, optam por não lhe dar uso. Não por falta de higiene (pela parte que me toca desde cedo fui ensinado a usar o pincel!), mas por conforto. Para quê dobrar-me pegar no pincel, esfregar (é assim que se usa?)? quando a água devia fazer isso... o defeito está nos autoclismos e nesta obrigação de poupar água.
Ponto 4: Gramática ou português?
Às Mulheres (todas elas com “eme grande”): esclareçam-nos por favor da designação, na nossa língua mátria, que pretendem dar ao pincel de limpeza de sanitas. Não que isso venha a melhorar a nossa utilização do respectivo mas aumenta a cultura geral...
quinta-feira, julho 12, 2007
Portugueses...
Gostava de perceber o que os europeus que cá passam nas férias não vêem neste País quando o pior está à vista de todos. Eu contrário do que possa parecer gosto demais deste País, consigo ver o bom e também o mau.
Mas cada vez mais, o sacana domina. Ao "O mundo é dos espertos!" (Fried Green Tomatoes - Mulheres do Sul em Português) a resposta é só uma "O mundo é dos ricos!" (do mesmo filme...) e assim quem tem valores que passaram estupidamente de geração, é amordaçado, feito de parvo, enquanto o poder se mantém em equilíbrio entre os sacanas espertos e os sacanas ricos.
E se fazemos um esforço para mudar isto... estamos a ir contra os estúpidos princípios pelos quais moldamos a nossa personalidade e construimos os caminhos da nossa vida.
Está na hora de ensinarmos às gerações vindouras o seguinte: esqueçam a natureza e pisem todos os que puderem, o caminho é por cima desses, roubem o máximo que puderem ao vizinho do lado antes que seja ele a fazê-lo.
Se calhar fui brando mas disse...
P.S. A figura acima é só para me meter com o glorioso "rosinha"...
terça-feira, julho 10, 2007
Saudade...
Epístola para Dédalo
Porque deste a teu filho asas de plumagem e cera
se o sol todo-poderoso no alto as desfaria?
Não me ouviu, de tão longe, porém pensei que disse:
todos os filhos são Ícaros que vão morrer no mar.
Depois regressam, pródigos, ao amor entre o sangue
dos que eram e dos que são agora, filhos dos filhos.Fiama Hasse Pais Brandão, in Epístolas e Memorandos, 1996
Um beijo grande cheio de saudade e (sem ser religioso) que no sitio onde está agora, não haja sofrimento.
sexta-feira, julho 06, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
Balanços...
Passamos a vida a fazer balanços, normalmente quando finda uma fase, normalmente pelas piores razões, chegamos, normalmente, às piores conclusões. É normal a nossa tendência para o equilíbrio, ou para o desiquilíbrio. Que raio disse eu?
Apesar de desejarmos os extremos bons, quando fazemos o balanço estamos no mau extremo. Tendência curiosa, é o facto de termos assumido em todas as culturas que o equilíbrio é o ponto em que devemos estar, contrariando o nosso desejo de estar no cúmulo da felicidade por oposição à infelicidade. Raio de coisa: ou todos os filósofos, gurus, profetas não dizem senão asneiras ou somos nós como seres "ó-manos" que nunca estamos satisfeitos com o que temos. Queremos mais e mais e mais. Não ficamos satisfeitos com a "italiana", nem com a "cheia" nem com a "normal". Queremos sempre o leite ou o cheirinho.
Não nos satisfazemos com uma paisagem espetacular sem criticarmos o sítio em que nos sentamos... terra, formigas, pedras...
Voltando ao balanço do blog (que com inspirações e desinspirações já cá anda há uns mesitos) direi que ando na média... Uns posts maus, outros fraquitos, outros apalhaçados, alguns engraçados. Em todos me expus: sentimentos e opiniões. Em todos fui eu. O meu objectivo era inicialmente contos e só postei um... acabei por me perder em depressões, comentários sócio-económicos mas cá ando ainda com esperança de manter alguns leitores.
Nunca pretendi fazer disto um diário e ainda bem porque não saberia o que escrever.
Vou continuando por cá com maior ou menor assiduidade, esperando postar os contos que tanto gosto de escrever mas para os quais ando algo desinspirado.