sexta-feira, fevereiro 16, 2007
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Citações freudianas
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Momentos musicais
Beija Eu
Composição: Marisa Monte
Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita o que seja seu
Então deita e aceita eu
Molha eu, seca eu
Deixa que eu seja o ceu
E receba o que seja seu
Anoiteça, amanheça eu
Beija eu, beija eu, beija eu
Me beija
Deixa o que seja seu
Então beba e receba
Meu corpo, no seu corpo
Eu no meu corpo
Deixa, eu me deixo
Anoiteça, amanheça
Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita o que seja seu
Então deita e aceita eu
Molha eu, seca eu
Deixa que eu seja o ceu
E receba o que seja seu
Anoiteça, amanheça eu
Adiantado e dedicado...
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
2 amores... e um bom momento cultural
Depois tive uma primeira alegria/frustração ao concluir que o dentista devia ter recebido a minha visita no dia anterior... Boa... 'tou mesmo necessitado de férias.
Minutos depois (e já com nova consulta marcada) recebo um telefonema do meu mano, a informar-me que os meus pais estavam ambos com uma bela gripe em cima, precisamente na mesma noite em que iriam a assistir à peça "2 amores" com o José Pedro Gomes e o António Feio e que seria uma pena os bilhetes não serem aproveitados.
Apesar dos infortunios dos outros, foram 3 horas bem passadas... saí do espectáculo com dores nos maxilares de tanto rir. Aconselho!!!
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Vida, satisfação e pensamentos positivos...
(...)
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim?...
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
(...)
Precisamos de um equilibrio que procuramos nos outros. Uma felicidade como um todo e que provenha dos outros.
Será que sabemos viver a nossa vida sem nos acomodarmos ao que não gostamos. Precisamos de nos sentir amados mas esquecemos muitas vezes que esse amor que os outros sentem, provém de nós e dos nossos actos. A parte animal em nós controla o que sentimos ou será a racional?
O que mudavas? A tua vida ou a tua forma de a encarar?
Realmente nem todos somos péssimistas ou optimistas em relação à vida... mas será que nos sentimos plenamente satisfeitos com os caminhos que escolhemos? Existe satisfação ou felicidade suprema?... ou serão mitos que constantemente procuramos atingir?
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Pensamento...
Vou tentar aplicar à minha vida este ensinamento e talvez me torne menos emotivo...
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Não Pode Existir Amor Sem Verdadeira Troca
Ela devora sem se alimentar. Ela apodera-se de ti para te queimar à sua honra. Ela é semelhante a um forno crematório. Ela, na sua avareza, enriquece-se de várias capturas, julgando encontrar a alegria nessa acumulação. E não acumula mais do que cinzas. Porque o verdadeiro uso dos teus dons era caminho de um para o outro, e não captura.
Ela verá penhores nos teus dons e abster-se-á de tos conceder em paga. Na falta de arrebatamentos que te satisfariam, a falsa reserva dela far-te-á ver que a comunhão dispensa sinais. É marca da impotência para amar, não elevação do amor. Se o escultor despreza a argila, terá de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essência, o teu amor não passa de um palavreado. Não descuides as felicitações, nem os presentes, nem os testemunhos. Serias capaz de amar a propriedade, se fosses excluindo dela, um por um, como supérfluos, porque particulares demais, o moinho, o rebanho, a casa? Como construir o amor, que é rosto lido através da urdidura, se não há urdidura sobre a qual escrever?
Sem cerimonial de pedras, não haveira catedral.
Nem haverá amor sem cerimonial em vistas do amor. Eu só atinjo a essência da árvore se ela modelou lentamente a terra segundo o cerimonial das raízes, do tronco e dos ramos. Nessa altura, ela é una. Tal árvore e não uma outra.
Mas aquela acolá desdenha as trocas, que a haviam de fazer nascer. Ela procura no amor um objecto capturável. E esse amor não tem significado algum.
Ela julga que o amor é presente que ela pode fechar nela. Se tu a amas, é porque ela te conquistou. Ela fecha-te nela, convencida de enriquecer. Ora o amor não e tesouro a conquistar, mas obrigação de parte a parte, fruto de um cerimonial aceite, rosto dos caminhos da troca.
Jamais essa mulher nascerá. Só de uma rede de laços se pode nascer. Ela continuará a ser semente abortada, poder por empregar, alma e coração secos. Ela há-de envelhecer funebremente, entregue à vaidade das suas capturas.
Tu não podes atribuir nada a ti próprio. Não és cofre nenhum. És o nó da diversidade. O templo, também é sentido das pedras.
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Referendo II...
Estamos já, em período de campanha para mais um referendo para despenalização da interrupção voluntária da gravidez e sei que já fiz referência a este assunto e à minha posição num post anterior, mas queria deixar aqui um apontamento já antigo como a própria controvérsia que gera este tema.
Nos primeiros dias de Abril de 1982, o deputado do CDS João Morgado, teve uma intervenção na Assembleia da República alegando que (e cito!) “o acto sexual é para ter filhos” (pobre infeliz que não conhecia as alegrias da vida!). Em resposta, uma das grandes lutadoras pelos direitos das mulheres neste país, Natália Correia, interrompeu os trabalhos da Assembleia da seguinte forma:
Já que o coito - diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. e se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
... e mais não digo!